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terça-feira, 20 de julho de 2010

Turma da Mônica Jovem nº 01/ 4 dimensões mágicas

Atenção! Alerta de Spoilers!

É o primeiro dia de aula da turminha, e as coisas mudaram, um pouquinho. Como dá para perceber, eles cresceram e agora o Cascão toma banho, pelo menos de vez em quando. A Magali continua gulosa, mas tenta se controlar para manter a boa forma, o Cebolinha, ou "Cebola", como prefere agora ser chamado não troca mais os "erres" pelos "eles" (a não ser quando fica nervoso), pois fez tratamento com uma fonoaudióloga. Além disso o Cebola e a Mônica parecem manter um sentimento mútuo, e meio secreto.
Quando parece ter acontecido alguma coisa no museu e o Franja (Franjinha) pede ajuda, a turminha não hesita em ir até lá. No museu, eles descobrem que a Rainha Yuka foi libertada e o universo corre perigo. Eles descobrem também que por causa de seus pais, são os descendentes dos heróis do imperador. Então, os 4 tem que derrotar Yuka, encontrando os 4 objetos cósmicos que estão escondidos nas 4 dimensões (Mavidele, Tobor, Tchalu e Edom).

Um pouquinho mais:

A menina que roubava livros/ Markus Zusak

Sinopse:
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times.
Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. 
Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. 
O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. 
Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Atenção, o RESUMO a seguir contém Spoilers!

   Liesel Meminger viu seu irmão morrer nos braços de sua mãe. Aquela experiência traumatizante deixou marcas em Liesel que duraram anos. Foram marcas em forma de sonhos que a pertubavam todas as noites.
Quando a mãe de Liesel resolve que não tem mais condições de criá-la, entrega Liesel e seu irmão para adoção. Mas seu irmão nunca chegou à sua nova família, ele morreu dentro de um trem, à caminho de Molching, onde na Rua Himmel a família Hubermann os aguardava.
   Liesel foi criada a partir dai por Hans e Rosa Hubermann, e descobriu tardiamente amar Rudy, seu vizinho.
Liesel vai adquirindo maturidade em meio à Segunda Guerra Mundial, dentro da Alemanha nazista e enfrenta conflitos internos sobre o que é o nazismo, e quem é Hitler.
   Liesel tem seu conflito decidido definitivamente quando constroe uma amizade com Max Vanderburg, um judeu que Hans e Rosa decidem esconder no porão. Ela então descobre quem tem razão naquela guerra, e para sua própria aflição, não é Hitler.
   A Morte, de tão impressionada com Liesel, resolveu contar sua história. A alcunha de roubadora de livros lhe foi dada pela Morte porque ao longo de sua infância, Liesel rouba ocasionalmente alguns livros.
   Em um dia fatídico, a Rua Himmel foi bombardeada, e Liesel foi a única a se salvar, devido à sua ânsia por palavras que a levaram a escrever um livro com sua história tarde da noite no porão (livro esse que a Morte não resistiu, e carregou consigo pelo resto dos dias).
   Liesel foi criada então pelo prefeito e sua esposa, que se mostrou ser muito amiga de Liesel. Max, que havia ido embora da rua Himmel tempos antes por temer pela família Hubermann, foi capturado e colocado num campo de concentração. Mas sobreviveu à guerra e foi libertado pelos americanos.
   Liesel, conta a Morte, teve uma vida longa e feliz, se casou e morreu somente em sua velhice, quando, então, a Morte mostrou a ela o livro com sua história que ela havia carregado por todos esses anos.

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Mein Kampf 
(Alguns aspectos)

Um pouco mais de Mein Kampf...

"Minha Luta (Mein Kampf) foi a melhor obra já escrita contra o nazismo. Já se escreveram livros, artigos, crônicas; fizeram-se filmes, peças de teatro. Por mais que demonstrassem o totalitarismo, a crueldade e a desfaçatez daquele regime, nada conseguiu superar o original.
A comunidade judaica, pelo menos alguns de seus setores, batalham por proibir a divulgação do livro. Não entendo. Quanto mais se conhecer, maior se tornará o repúdio e aversão.
É certo que os filhos de Israel foram perseguidos, mas não só. Também o foram os negros, os eslavos, membros das "Resistências", maçons, todos originários de qualquer raça que não fossem considerados "arianos". Em suma, perseguiu-se tantos quanto se opuseram aos planos megalomaníacos do pequeno austríaco que resolveu tornar-se rei do universo.
Certa vez perguntei a um ex-capitão do exército mecanizado nazista: "Como foi possível que um dos povos mais cultos da Europa apoiasse um projeto neurótico e genocida como o dos nazis?" Respondeu-me, com certa simplicidade: "Perdêramos a I Grande Guerra, engenheiros, médicos e tantos reviravam latas de lixo para encontrar comida, os judeus, comerciantes em sua maioria, expunham suas mercadorias sugerindo serem beneficiados pela situação, era solo fértil para as pregações anti-semitas".
Quanto ao anti-semitismo, além da postura racista inquestionável e confessa, havia uma estratégia de propaganda. Hitler entendia que qualquer movimento precisava de inimigos para fortalecer-se. Subestimando a capacidade intelectual do povo, afirmava explicitamente, que as massas tinham dificuldades de entendimento e compreensão. Daí a necessidade de reduzir os vários adversários a um inimigo único: os judeus. As críticas da imprensa eram escritas por judeus, que também dominavam a literatura, as artes e o teatro. França e Inglaterra estavam controladas pelo capitalismo judaico. Os judeus levavam imigrantes negros para contaminar as raças européias. Os marxistas e revolucionários russos eram judeus. A maçonaria era controlada por judeus. Uma generalização absurda que, infelizmente, funcionou.
Penso que "Minha Luta" deva ser amplamente conhecido, um texto preconceituoso, presunçoso e que traz embutidos neuroses e psicoses indiscutíveis, conhecê-lo talvez seja a melhor forma de impedir que aquelas idéias ressuscitem. Além disso sou contra qualquer forma de censura. Os romanos incendiaram a Biblioteca de Alexandria, Hitler e Stalin queimaram livros, Getúlio Vargas também, os militares de nossa recente ditadura inclusive, e outros tantos, a humanidade só perdeu.
Por isso devemos ler, analisar, discutir e produzir vacinas. Como os vírus, as idéias absurdas tendem a retornar fortalecidas e resistentes; só conhecendo poderemos enfrentá-las. "

Nélson Jahr Garcia 



Mein Kampf (em português Minha Luta) é o título do livro de dois volumes de autoria de Adolf Hitler, no qual ele expressou suas ideias anti-semitas, racialistas e nacionalistas, então adotadas pelo partido nazista. O primeiro volume foi escrito na prisão e editado em 1925, o segundo foi escrito por Hitler fora da prisão e editado em 1926. Mein Kampf tornou-se um guia ideológico e de ação para os nazistas, e ainda hoje influencia os neonazistas, sendo chamado por alguns de "Bíblia Nazista". É importante ressaltar que as ideias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler, mas são oriundas de teorias e argumentos então correntes na Europa. Na Alemanha nazista, era uma exigência não oficial possuir o livro. Era comum presentear o livro a crianças recém-nascidas, ou como presente de casamento. Todos os estudantes o recebiam na sua formatura.
As principais ideias do livro são aquelas que mais tarde foram aplicadas durante a Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. Hitler desejava transformar a Alemanha num novo tipo de Estado, que se alicerçasse com o conceito de raças humanas e incluísse todos os alemães que viviam fora da Alemanha, estabelecendo também o Führerprinzip - conceito do líder -, em que Hitler dita que ele deveria deter grandes poderes, estabelecendo uma ideologia universal (Weltanshauung).
O livro é dominado pelo anti-semitismo, Hitler diz, por exemplo, que a língua internacional Esperanto faz parte da conspiração dos judeus, e faz comentários a favor da antiga ideia nacionalista Alemã do "Drang nach Osten": a necessidade de ganhar o Lebensraum (espaço vital) para o leste, especialmente na Rússia.
Outro aspecto importante é o posicionamento político claramente anti-comunista, e uma preocupação evidente com a expansão da ideologia marxista, tida pelo autor como "uma ideia tão judaica quanto o próprio capitalismo". Hitler usou como tese principal o "Perigo Judeu", que fala sobre a conspiração dos Judeus para ganhar a liderança na Alemanha. No entanto, o livro também é autobiográfico: dá detalhes da infância de Hitler e o processo pelo qual ele se transformou em um nacionalista, depois num antissemita, e finalmente num militarista, tendo sido marcado pela sua juventude em Viena, Áustria.


Trechos de Mein Kampf:


“De mais a mais, essa pureza moral ou de qualquer outra natureza era uma questão discutível. Que eles não eram amantes de banhos podia-se assegurar pela simples aparência. Infelizmente não raro se chegava a essa conclusão até de olhos fechados, Muitas vezes, posteriormente, senti náuseas ante o odor desses indivíduos vestidos de caftan. A isso se acrescentem as roupas sujas e a aparência acovardada e tem-se o retrato fiel da raça.”


“Quem, cautelosamente, abrisse o tumor haveria de encontrar, protegido contra as surpresas da luz, algum judeuzinho. Isso é tão fatal como a existência de vermes nos corpos putrefatos."


"O judaísmo provocou em mim forte repulsa quando consegui conhecer suas atividades, na imprensa, na arte, na literatura e no teatro.”



“Por isso, acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Onipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus.”



Blog do livro ou dos quadrinhos?

Eu sei que o nome do blog é Blog do Livro e tal, mas, livros contam histórias e quadrinhos também!
Então, a partir de hoje vou começar a postar também sobre os quadrinhos da Turma da Mônica Jovem. A história, até onde eu li, parece ser legal, e os desenhos então, estão o máximo!
Outra justificativa, é que sou super fã da Turma da Mônica, e não dá para descartar o fato de que minha paixão por leitura se iniciou com os referidos quadrinhos. Desde muito pequena, me lembro de querer aprender a ler logo, para conseguir decifrar o que aqueles personagens tão bacanas diziam, afinal, na minha casa existiam gibis para todos os lados e cresci acostumada a ver meus irmãos lendo Turma da Mônica em todos os momentos, inclusive durante o almoço!
Então, vou postando os resumos conforme eu for lendo os quadrinhos (que agora estão em formato de mangá).
E. só para dar um gostinho, ai vai os quadrinhos da edição nº 00:

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A lenda do Rei Artur

Estou criando esta postagem, porque já li diversos livros romanceando a lenda de Artur e já assisti diversos filmes sobre o tema e sempre tive a curiosidade de saber de onde veio a lenda, se era verdadeira e etc... Bom, descobri que não se sabe ao certo se Artur realmente existiu, e sua lenda é principalmente baseada no livro História dos reis da Bretanha escrita por Geoffrey de Monmouth em 1136 D.C., porém os historiadores atuais não acreditam na autenticidade das histórias relatadas por Geoffrey e as consideram ficção. Quem quiser saber mais sobre o livro, o site http://www.caerleon.net/history/geoffrey/ traz informações bem interessantes (pra quem sabe ler em inglês ou para quem está disposto a ler a tradução do google). Bom ai vai a versão de Mary Stewart sobre os principais fatos da verdadeira lenda do rei Artur, sem floreios romanceados:

Quando Aurelius Ambrosius era o Grande Rei da Bretanha, Merlin, também chamado Ambrosius, trouxe da Irlanda o grande círculo de pedras, a Ciranda dos Gigantes, transferindo-o para Stonehenge, perto de Amesbury. Pouco depois apareceu uma grande estrela com a aparência de um dragão e Merlin, sabendo que ela anunciava a morte de Ambrosius, chorou amargamente e profetizou que Uther seria rei sob o signo do dragão e geraria um filho que o "sobrepujará em grande soberania, cujo poder se estenderá a todos os reinos que ficam sob seus raios (da estrela)"                                                                          
Na páscoa seguinte, na festa de coroação, o rei Uther apaixonou-se por Ygraine, esposa de Gorlois, duque da Cornualha. Ele cobriu-a de atenções, para grande escândalo da corte; ela não retribuiu, mas o marido, furioso, retirou-se da corte sem despedir-se, levando a esposa e seus guerreiros de volta à Cornualha. Uther, irritado, ordenou que ele voltasse, mas Gorlois recusou-se a obedecer. O rei, então, tomado de fúria, reuniu um exército e invadiu a Cornualha, incendiando cidades e castelos. Gorlois, como não tinha tropas suficientes para enfrentá-lo, deixou a esposa no castelo de Tintagel, o refúgio mais seguro, e preparou-se para defender o castelo de Dimilioc. Uther imediatamente cercou o castelo de Dimilioc, mantendo Gorlois preso com suas tropas enquanto procurava uma maneira de invadir o castelo de Tintagel e raptar Ygraine. Depois de alguns dias, ele pediu uma sugestão a Ulfin, um de seus familiares, que o aconselhou a  chamar Merlin. Movido pelo evidente sofrimento do rei, Merlin prometeu ajudar. Com suas artes de magia, transformou Uther em Gorlois. Em Tintagel, Ygraine achando que era o duque, seu marido, recebeu Uther e levou-o para o leito. E assim, Uther passou a noite com Ygraine "e ela não pensou em negar nada que ele desejasse". E então Artur foi gerado.
Durante essas horas, a luta se iniciara em Dimilioc e o duque, marido de Ygraine, morreu na batalha. Poucos dias depois, Uther casou-se com Ygraine. Alguns dizem que Morgause, irmã de Ygraine, casou-se no mesmo dia com Lot de Lothian, e que a outra irmã, a fada Morgan, foi estudar em um convento, onde aprendeu necromancia, tendo se casado depois com o rei Urien de Gore. Mas outros afirmam que Morgan era irmã do próprio Artur, nascida depois dele da união do rei Uther e da rainha Ygraine, e que Morgause era irmã dele, mas não da mesma mãe.
Uther Pendragon reinou por mais 15 anos e durante esse período não viu o filho Artur. E assim, na noite de seu nascimento, Artur foi levado ao portão secreto de Tintagel e entregue a Merlin que o levou ao castelo do nobre Ector, um fiel cavaleiro. Durante o reinado de Uther, o país sofreu as invasões dos saxões e dos escoseses da Irlanda. A saúde do rei estava cada vez pior até que morreu.
Depois de sua morte, os nobres da Bretanha se reuniram para achar o novo rei. Então Merlin mandou fazer uma grande espada e fixou-a com sua magia numa grande pedra em formato de altar e levou-a flutuando na água até uma igreja de Londres, deixando-a no pátio. Na espada estava escrito em letras douradas:
"Aquele que retirar esta espada da pedra e da bigorna, será, por direito de nascimento, o rei de toda a Bretanha."
Todos os nobres compareceram para tentar tirar a espada da pedra, e com eles estava o cavaleiro Ector com seu filho Kay e com Artur. Havia um torneio, e quando chegou a vez do nobre Kay participar, ele tinha esquecido a espada e mandou Artur procurá-la. Mas quando Artur voltou até a casa em que estavam hospedados, encontrou-a trancada. Impaciente, ele foi até o pátio da igreja, puxou a espada e levou-a a Kay. Então a reconheceram, naturalmente. E assim, Artur foi aceito pelo povo, da classe elevada à mais humilde. Então Merlin contou a todos quem era Artur, esclarecendo que não era bastardo, mas tinha realmente sido gerado pelo rei Uther e por Ygraine, três horas depois da morte do duque, seu marido. E assim elevaram ao trono o jovem rei Artur.
Os primeiros anos de reinado de Artur foram de muitas guerras e combates, mas um certo dia o rei Artur disse a Merlin: " Meus barões não me darão descanso enquanto eu não arranjar uma esposa". "Sim", concordou o mago, "será bom tu te casares. Existe alguém que amas mais do que qualquer outra?" "Sim", disse o rei, "amo Guinevere, a filha do rei Leodegrance, da terra de Cameliard, que guarda em sua casa a Távola Redonda, que tu me disseste ter sido de meu pai, Uther." Merlin então alertou o rei que não seria bom ele se casar com Guinevere e o alertou que Lancelot iria amá-la e seria correspondido. Apesar de tudo o rei decidiu casar-se com Guinevere e mandou Lancelot, o líder de seus cavaleiros e seu maior amigo, ir buscá-la em seu lar.
Durante a viagem a profecia de Merlin tornou-se realidade e Lancelot e Guinevere se apaixonaram, embora não pudessem concretizar seu amor. Pouco depois Guinevere estava casada com o rei, a quem seu pai havia enviado a Távola Redonda como presente de casamento.
A meia irmã de Artur, Morgause, derá à luz um seu filho bastardo, chamado Mordred. Merlin profetizara que um grande perigo, partindo dessa criança, ameçaria o reino e ele próprio, por isso, quando o rei soube do nascimento, mandou que todas as crianças nascidas por volta de primeiro de maio fossem colocadas num navio e deixadas à deriva. Por acaso o navio bateu num rochedo, onde havia um castelo. Todas as crianças morreram, exceto Mordred, que foi encontrado por um bom homem e criado por ele até os catorze anos de idade, quando foi apresentado ao rei.
Logo depois do casamento com Guinevere, Artur teve de deixar a corte e o rei Meleagant raptou a rainha e levou-a para seu reino, de onde ninguém voltava. O único modo de invadir a prisão cercada por um fosso era atravessar duas pontes muito perigosas. Uma delas era chamada de "a ponte de água", porque a ponte, muito estreita e invisível, ficava submersa. A outra era muito mais perigosa e jamais fora atravessada por um homem, por ser feita de uma lâmina afiada dos dois lados. Ninguém, a não ser Lancelot, se atreveu a tentar salvar a rainha. Ele atravessou a ponte feita da lâmina de espada e sofreu vários ferimentos, mas conseguiu salvar a rainha e mais tarde, na presença do rei Artur e da corte, entrou em combate com Meleagant e matou-o.
Aconteceu que Merlin se apaixonou por uma das donzelas do Lago, cujo nome era Nimuë, e não lhe deu descanso, querendo ficar para sempre com ela. Merlin avisou o rei Artur que não ficaria muito tempo na face da terra e que, apesar de toda a sua mágica, seria enterrado vivo, alertando-o também que deveria quardar muito bem sua espada e bainha, pois senão elas seriam roubadas pela mulher em que mais confiava. "Ah", disse o rei, "já que sabes tua sina, porque não usa tuas arte mágicas para afastá-la de ti?" Merlin respondeu: "Isso não podes ser feito, porque está ordenado que tu terás uma morte honrosa e eu uma morte vergonhosa". Um dia Merlin mostrou a Nimuë uma caverna num rochedo que podia ser lacrada com uma grande pedra e ela, usando todo o seu poder de sedução, convenceu Merlin a entrar nessa caverna para lhe mostrar a mágica que habitava ali, mas lançou-lhe um encantamento que não o deixou mais sair. Então ela foi embora abandonando-o preso na caverna.
Enquanto isso, acontecera o que Merlin previra e a irmã de Artur, Morgana, a fada, roubara a espada excalibur e a sua bainha, dando-as a Sir Accolon para que ele as usasse num combate contra o próprio rei. Quando Artur estava se arrumando para a luta, veio uma donzela a mando de Morgana, a fada, trazer-lhe uma espada igualzinha a excalibur e ele aceitou sem perceber o engano. A espada era falsa e quebradiça. Começou então o combate entre o rei e Accolon, a Dama do Lago foi assistir porque sabia que Morgana, a fada, desejava fazer mal a Artur e pretendia salvá-lo. A espada que o rei carregava quebrou-se em suas mãos, e foi só depois de uma terrivel luta que ele conseguiu tirar excalibur de seu oponente e vencê-lo. Então Accolon confessou a traição de Morgana, a fada e esposa do rei Urien, e o rei lhe concedeu o perdão.
Depois disso a Dama do Lago tornou-se a amiga e guradiã do rei Artur, substituindo Merlin, o Mago.
O Rei Artur funda a sua ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda à qual acorrem cavaleiros de todas as partes, dando início a uma geração de nível incomparável de riqueza e cultura. Dos 150 cavaleiros, 100 foram trazidos pelo Rei Laudegraunce, 28 escolhidos por Merlim (antes de morrer), Gawain e Tor escolhidos por Artur e 20 lugares a distribuir por candidatos que provassem estar à altura das muitas aventuras na Demanda do Santo Graal. Entre os cavaleiros foram famosos Mordred, Kay, Gawain, Galaad e Lancelote, também famoso pelos seus amores com Guinevere, revelados por Mordred, pretendente ao trono e à rainha, forçando Artur a condenar Guinevere à morte por traição, da qual escapou com a ajuda de Lancelote.
Artur deixa a sua corte de Camelote para empreender a conquista da Gália, confiando a regência do seu reino ao sobrinho e cavaleiro Mordred, que se revolta e quer usurpar o trono. Artur volta para recuperar o poder e, embora vitorioso, é mortalmente ferido na batalha final, tendo sido levado para a Ilha de Avalon, onde é curado pela fada Morgan, filha de Igraine e do Duque da Cornualha, portanto meia-irmã de Artur. Segundo a lenda, Artur ficaria vivo em Avalon, a Ilha do Além, à espera de poder regressar um dia. Guinevere, que depois de salva da morte por Lancelote volta para Artur, após a batalha final se recolhe ao Convento de Amesbury, onde Lancelote a visita. Guinevere despede-se do seu amado Lancelote e escolhe a solidão como penitência do seu pecado de ter levado à ruína uma famosa dinastia de cavaleiros.

Markus Zusak

Mais novo de quatro filhos de um austríaco e uma alemã, Markus cresceu ouvindo histórias a respeito da Alemanha Nazista, sobre o bombardeio de Munique e sobre judeus marchando pela pequena cidade alemã de sua mãe. Ele sempre soube que essa era uma história que ele queria contar.
"Nós temos essas imagens das marchas em fila de garotos e dos 'Heil Hitlers' e essa ideia de que todos na Alemanha estavam nisso juntos. Mas ainda haviam crianças rebeldes e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam judeus e outras pessoas em suas casas. Então eis outro lado da Alemanha Nazista", disse Zusak numa entrevista com o The Sydney Morning Herald.
Aos 30 anos, Zusak já se firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de "A Menina que Roubava Livros", ele foi batizado como um "fenômeno literário" por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prêmio de quatro livros para jovens: "The Underdog", "Fighting Ruben Wolfe", "Getting the Girl", e "Eu Sou o Mensageiro", receptor de um Printz Honor em 2006 por excelência em literatura jovem. Markus Zusak vive em Sydney com sua esposa e sua filha. Gosta de surfar e assistir filmes em seu tempo livre.

Obras do autor:


  • Bridge of Clay (2009)
  • A menina que roubava livros (2006)
  • Getting the Girl (2003)
  • Eu sou o mensageiro (2002)
  • Fighting Ruben Wolfe (2001)
  • When Dogs Cry (2001)
  • The Underdog (1999)


O último encantamento/ Mary Stewart

Sinopse:

O terceiro e empolgante livro de Mary Stewart sobre a Idade das Trevas na Inglaterra encontrara Artur como rei, direito que conquitou ao retirar a espada Excalibur de seu leito de pedra. Merlin, o conselheiro do rei e conhecido como "mago", é de novo narrador dessa poderosa e emocionante história, construída com enorme habilidade.







Atenção, o RESUMO a seguir contém Spoilers!

   Antes de saber que era filho de Uther, Artur caiu nas mágicas de Morgause, sua meia-irmã, e deitou-se com ela. Morgause desejava poder e conseguiu, pois ficou grávida de um filho que se chamaria Mordred e Merlin profetizou que esse filho seria a ruína de Artur.
   Quando Morgause viu seus planos frustrados por Merlin e foi expulsa da corte, conseguiu seduzir Lot de Lothian para se casar com ela, elegando ser dele o filho. Lot iria se casar com Morgan, outra irmã de Artur, mas rompeu esse compromisso. Morgan casou-se posteriormente com o rei de Reghed.
   Artur casou-se com Guenever, mas esta morreu ao abortar o primeiro filho do casal, e posteriormente Artur casou-se novamente com a mais bela das damas que se chamava Guinevere.
   Guinevere foi raptada pelo rei Melwas, mas Merlin e Bedwir (melhor amigo de Artur) salvaram-na. Depois de anos sem ficar grávida, todos acreditaram que a rainha Guinevere era estéril. Ela teve medo de ser repudiada por Artur por causa dese motivo, mas ele alegou que a amava demais para repudia-la, mesmo isso deixando o reino sem herdeiros. Seu amor era tanto que perdoou o romance de Guinevere e Bedwir, alegando que nunca estava presente e que Guinevere precisava de carinho e atenção.
   Merlin, quando foi ao casamento de Morgan foi envenenado por Morgause, conseguiu sobreviver, mas passou a ter constantes crises de saúde.
   Merlin encontrou um garoto chamado Ninian e sentiu que ele seria seu sucessor e passou a lhe ensinar tudo o que sabia. Depois de algum tempo Merlin descobriu que Ninian era uma garota e seu nome era Nimuë e se apaixonou por ela. Merlin lhe ensinou tudo o que sabia e um dia quando todos pensavam que estivesse morto, enterram-no em sua caverna, a caverna de cristais. Merlin acordou dentro da caverna e conseguiu sobreviver algum tempo com o que tinha ali dentro. Um dia seu antigo criado Stilicho o encontrou e salvou-o.
   Merlin foi ter com o rei para esclarecer o engano de seu funeral e passou a viver na mesma caverna em sua velhice, onde escreveu esta história.

Série Merlin:




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Especial: A Lenda do rei Artur

sexta-feira, 2 de julho de 2010

As colinas ocas/ Mary Stewart

Sinopse:

Com As Colinas Ocas, vamos novamente penetrar no mundo colorido da Inglaterra no quinto século. Este romance delicioso narra como Merlin criou o jovem Artur, desde o nascimento até chegar ao trono. A magia da mudança de estações e as longas viagens a cavalo pelas florestas sombrias formam o cenário desta brilhante descrição da infância de Artur. Mas, acima de tudo, assoma o vulto de Merlin, homem forte e ao mesmo tempo vulnerável, que conseque ver e saber tanto, mas não tem poderes para impedir as disputas e a turbulência daquela época violenta.








Atenção, o RESUMO a seguir contém Spoilers!

   Após ajudar o Rei Uther, Merlin retorna à caverna de cristais onde aguarda o nascimento de Arthur. Enquanto espera, Ralf lhe é enviado por sua avó para ser seu criado, pois ela teme por sua morte (no livro anterior, Ralf, criado da rainha Ygraine, ajuda Merlin e Uther a entrar desapercebidamente no castelo de Tintagel). Quando recebe as notícias de que espera, Merlin comparece à corte do Rei Uther e o convence a deixar Arthur sob sua proteção, afinal se fosse criado na corte, ele correria muitos riscos sendo futuro herdeiro do trono.
   Merlin bola um plano e junto com Ralf consegue tirar Arthur recém nascido da corte do Rei Uther sem que ninguém suspeite para onde é levado. Arthur é levado secretamente para a corte do Rei Ector, onde passa toda a sua infância acreditando ser um bastardo, filho adotivo de Ector e sua esposa e sendo cuidado por Ralf. Enquanto isso, Merlin viaja ao oriente que sempre desejou conhecer desviando as atenções do verdadeiro local onde Arthur é criado.
   Quando Merlin recebe um sinal de que precisa retornar, ele descobre que seu plano deu certo e ninguém havia descoberto o verdadeiro paradeiro de Arthur. Todos acreditavam que Arthur estava um uma mitológica ilha de vidro que quase ninguém via e poucos conheciam o seu paradeiro.
   No caminho para se encontrar com Arthur, Merlin descobre o paradeiro da espada Caliburn (excalibur, como é conhecida atualmente) e toma providências para que venha parar futuramente nas mãos de Arthur.
   Merlin passa a viver em uma capela próxima à corte do Rei Ector, onde Arthur o conhece e passa a visitá-lo constantemente, sem saber quem é na realidade. Quando Arthur completa catorze anos, chegam notícias de que o Rei Uther está convalescendo e pede a presença do filho para torná-lo herdeiro da coroa perante todos os nobres da corte. E assim acontece, Arthur é reconhecido como legítimo herdeiro da coroa, Uther morre, Arthur se torna o Grande rei que manterá toda a bretanha unida e longe da ameaça dos invasores nórdicos. Quando Arthur empunha a espada Caliburn todos acreditam ser ele o enviado de Deus para comandar a Bretanha. O restante da história de Merlin e Arthur continua no livro O último encantamento e nos demais da coleção.

Série Merlin:




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