Olá pessoal! É com muito satisfação que venho hoje aqui para divulgar para vocês a Pré-venda do livro Contos & Contos de Era! E porque eu estou tão feliz? É porque este livro contém um conto meu!!!!! Agora vamos saber mais sobre o livro?
Capa
diagramação: Alessandro Eleutério
No livro você encontra dez belíssimos contos situados no cenários de ERA, entre os reino de Belthor (vide site: (http://www.rpgbrasil.org/ERA/belthor/) e reino dos Magos. As histórias retratam detalhes exclusivos do cenário de um ponto de vista descritivo muito interessante.
Além de poder ser lido como antologia medieval, o livro também é uma ótima referência ao cenário, se você pretende usá-lo em suas campanhas.
Os contos do livro são:
296 por Caio Coutinho Costa
"Dorn sentia enorme dor na parte de trás da cabeça e no pescoço, seus braços estavam atados às suas costas e suas pernas presas firmemente à cadeira em que estava sentado. Sua visão estava turva, mas melhorava a cada instante, permitindo que melhor vislumbrasse o aposento em que se encontrava.
Tratava-se de uma sala pequena, com o teto baixo, sem janelas e abafada, provavelmente um porão, mas a semi-escuridão que se encontrava impedia que mais detalhes fossem revelados.
Uma lanterna foi acesa atrás de si, porém tanto ela quanto quem a acendeu estava fora de seu campo de visão.(...)"
O Bardo e as Três Maravilhas por Rodolfo Santos “RoFolDo”
(...)Aquela era a rotina de Tâmatuz. Ataques de bandidos ou assassinos se tornaram comuns na vida de Volg, o que não era um problema, em termos. Ele se virava bem, o que sempre surpreendia, graças à sua aparência simples e fraca.
Confronto ao fim, novamente seguiu seu caminho e agora chegava perto do poço. Ao longe, viu a imensa construção, assustadora. Sempre escutava o ruído da água mexendo, dos bichos brincando na sujeira daquele lugar. Mas, aquela noite, o som era diferente.
Eram gritos.
A voz feminina ecoava nos ares, chorosa e amedrontada, um grito de medo e de morte. Pela primeira vez desde que chegara na cidade, alguém fora condenado ao poço das lamentações, o que seria uma punição gravíssima, para os piores assassinos ou traidores do rei. Mas aquela voz não parecia de um assassino, sequer de uma traidora. Era ingênua, fina e suave, jovial. Era a voz de uma garota, largada às águas imundas, aprisionada em metal e correntes para morrer, senão afogada, pela fome, sede ou pelas doenças.(...)
Morte - início de uma nova ERA por Vitor Tonini Machado
"Cravado na cúpula de pedra, um grande espelho dourado e ornado com pequenos crânios cravejados de ônix refletia silenciosamente o salão talhado em mármore. Abaixo dele, sob seu olhar silencioso, uma porção de candelabros igualmente decorados sustentavam velas vermelhas que iluminavam parcialmente a sala, dando a tudo uma conotação lúgubre. Dando acesso ao grande salão sete corredores seguiam até o desconhecido, e vindo por todos eles uma procissão de devotos entonando, em coro, um mantra grave. Entre eles estava Zattar, um dos servos mais devotos de Wislow. Um dos escolhidos dentre os mais fiéis para fazer parte da "Velika Spiralo".(...)
Nascimento de um Rei por Edson Lemes Júnior “Druida das Pradarias”
"Aléria vagava pela floresta de Niteril, não muito longe da vila de Nir, local de seu nascimento. Uma pequena vila de lenhadores próxima a cidade de Fronteira. Seu objetivo na floresta era apenas um: encontrar as ervas corretas que a fariam interromper a gravidez indesejada que ela havia arranjado a cerca de 40 dias.
Filha solteira, seria um escândalo para a sua família, toda a vila iria olha-la como se olha para uma mulher da vida – e o que seu pai faria?(...)"
Os Lamentos de Ariza por Laila Graf Galvão
"(...)Era um tempo de desbravadores e grupos seguiam por todo o norte para encontrar lugares férteis onde pudessem estabelecer suas moradas, aconteceu que um desses grupos encontrou uma pequena passagem pela floresta Niteril até um grande lago, que hoje se chama Lago Florestal.
A chegada ao lago foi tranqüila para os padrões da época, já que em expedições como aquela muitas pessoas morriam, porém naquele dia parecia que a própria floresta desejava que Lord Hector Waterpok, sua família e aliados chegassem à margem do lago.(...)"
Valores por Caio Coutinho Costa
"Hector moveu seu grifo de marfim duas casas para frente, eliminando a gárgula do adversário. Por dentro Hector sorria, sorria como uma criança que tem em suas mãos aquele brinquedo maravilhoso que era cobiçado há meses, talvez até mais que uma criança. Mas por fora, mantinha uma expressão séria, tentando revelar o mínimo possível a Lamrey, o Elfo.
Os dois eram os jogadores remanescentes de uma partida de dartan, um jogo complicadíssimo jogado apenas por nobres. "
Filhos de ERA por Edson Lemes Júnior “Druida das Pradarias”
"Vou começar pelo meu nome.... espere, eu nunca tive um nome. Não é comum em minha raça os pais darem nomes a seus filhos; como estes são muitos, cada um escolhe seu próprio nome quando chegar a idade adulta. Afinal, não é comum que seus pais te criem até a idade adulta, quando aprende a se virar sozinho o problema de sobrevivência é todo seu. Seus pais terão mais o que fazer - como tentar sobreviver.
Mas enfim.... é isso o que sempre fiz e o que todos da minha raça tentam fazer durante toda a vida.(...)"
Terceiro Sonho por Johnathas Beccon "Fenmarel"
"(...)Halmek acordou subitamente, o pesadelo fôra devastador e não permitiu que ele se recompusesse das desventuras da última noite. A grande duna estava frente a ele e seus aliados dormiam ao redor de uma fogueira já extinta. Seus olhos percorreram os céus observando as estrelas que desapareciam rapidamente para dar lugar aos primeiros raios do alvorecer. Certamente estava ali, sob aquela enorme montanha de areia jazia o local que um dia fôra habitado por um dos maiores magos que este mundo já conheceu.(...)"
Tradição Idiota por Caio Coutinho Costa
"John Higgins estava recostado a uma árvore, às bordas de uma clareira, um pouco distante da grande fogueira que os outros fizeram para cozinhar e se aquecerem durante a noite. Estava frio mas ele não se importava, estava acostumado a viver naquelas regiões... eles que eram os estrangeiros, tão “civilizados”, não...preferia um pouco de frio a conversar com eles.
No momento estava observando o lenço de sua esposa amarrado ao seu pulso, e involuntariamente se lembrou da gozação que aqueles quatro fizeram quando sua esposa o presenteou com o lenço antes daquela “caçada”. _ Você é um nobre por acaso? _ riram todos. _ É para dar sorte. _ respondeu ele contrariado. _ todos precisam de sorte, não só os nobres. (...)
O Surgimento do Grande Mestre por Johnathas Beccon "Fenmarel"
"Halmek focou sua mente por um último instante. O combate fora devastador, para ele e para seus aliados. Agora já não havia mais ninguém para ajudá-lo.
O bardo procurou lembrar-se dos bons momentos junto aos companheiros, enquanto suas mãos iam se dilacerando. Suas unhas haviam se tornado apenas cacos e borrões de sangue, graças ao seu esforço, na tentativa de remover a areia que teimava em descer e cobrir sua última chance de sair vivo dali. Pouco antes de entrar no observatório ele testemunhara um verdadeiro milagre, quando o mago da espada, Erevan, que jazia morto em meio a inúmeras engrenagens e peças metálicas, arrancadas de seus inimigos durante o combate, subitamente entrara em combustão e, de suas cinzas, renascera como na lenda da Fênix. Infelizmente Halmek já havia perdido as esperanças e não fora capaz de voltar atrás para ajudá-lo. Agora era só uma questão de tempo e tudo terminaria, assim como em seu sonho na noite anterior.(...)"
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Espero que gostem!